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Associação para Inclusão e Desenvolvimento das Pessoas com Deficiência

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL E ARTE 

Socializar e potencializar a relação com o outro


O Projeto de Inclusão em Espaços Culturais tem como proposta a convivência, inclusão e cidadania, articulando vivências que promovem a acessibilidade às  exposições, museus, teatros, cinemas e outros espaços culturais através de parcerias, criando condições e incentivando a apropriação à cultura.

O projeto tem por objetivo a inclusão do deficiente com as artes, através de uma ação educativa de acesso à cultura por meio de um intercâmbio com museus e outros espaços culturais. Este
projeto teve inicio em 2001, no Museu de Arte Moderna-MAM, marcada pelo pioneirismo em educar por meio da Arte e reverberou para outros Museus indo ao encontro de nossas necessidades e anseios em oferecer uma programação continuada para públicos que se encontram distantes do circuito cultural.

Diante das diversas políticas de inclusão social, acreditamos que o acesso à cultura é fundamental para a construção de uma sociedade inclusiva. Para tanto, é importante que todos possam estar incluídos nos movimentos artístico-culturais, em que a capacidade criativa, inventiva, a sensibilidade e a imaginação são estimuladas enquanto formas de expressão.      

Acreditamos, dentre outras premissas, que a Cultura é o campo do saber e do fazer estético e ético, que proporciona a construção de valores sociais. É múltipla, complexa e está em contínuo processo de produção, transformação e criação. No entanto, as pessoas com deficiência ainda estão excluídas, muitas vezes, de tais processos.

A falta de inclusão social afeta milhares de deficientes, seja pelo preconceito, ou pela falta de estruturas que possibilitem a convivência e as experiências em espaços públicos culturais. Este projeto cria um espaço para manipular e transformar matérias e ideias na criação artística e é desenvolvido através de parcerias com instituições culturais como o Museu de Arte Moderna-MAM, Museu de Arte Contemporânea-MAC, Museu Afro Brasil-MAB, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, dentre outras instituições.
 

O processo de criação é um mergulho no aberto, onde todas as possibilidades existem e todas as respostas são possíveis. Não há nada correto de antemão, porque estamos lidando com o desconhecido, com o que ainda está para nascer e não se sabe o que é. Caminhar por esse território é dar a si mesmo a chance do novo, é o que torna possível nos descobrirmos capazes de algo nunca antes imaginado, de inventar formas de ser capaz de realizar.


São realizadas visitas às exposições além de práticas artísticas em ateliê, pois uma pessoa pinta, desenha ou cria uma escultura, organiza espaços, define formas, compõe planos, escreve sua história, enfim, produz artisticamente, estruturando e articulando o sentir e o pensar, por meio da construção visual. Nesse processo, estão presentes o conhecimento e a leitura dos elementos visuais, a organização e a ordenação do pensamento, a significação, a construção da imagem, tornando diversas as possibilidades de construção e expressão dessas manifestações visuais, buscando aprimorar as demais sensibilidades, ativando outras percepções e relacionando-as com as obras expostas. 


Aqueles que possuem algum tipo de necessidade seja, deficiência física, intelectual ou sensorial têm o mesmo direito de apreciar produtos artísticos. Cabe aos equipamentos culturais, então, se munirem-se de ferramentas para viabilizar o acesso à arte para todos e não só construir rampas e salas mais amplas para cadeirantes, mas também investir em tradutores de libras para deficientes auditivos e, para os deficientes visuais, o sistema braille e a audiodescrição. 

Programa Viva Arte Museu de Arte Contemporânea – MAC USP

 

O Viva Arte! é um programa de inclusão socioeducativa e cultural da Divisão Técnico-científica de Educação e Arte do MAC USP. O objetivo principal do programa é aproximar da linguagem das artes visuais e do Museu, populações adultas socialmente excluídas desse universo. O programa busca ampliar o repertório estético-cultural a partir da leitura de obras em exposição no MAC USP e de aulas expositivas e práticas, assim como contribuir para o desenvolvimento das atividades que esse público realiza em instituições sociais ou de saúde das quais é integrante. 

MAC - Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 - Ibirapuera, São Paulo - SP, 04094-050

Programa de Acessibilidade Singular Plural Museu Afro Brasil – MAB

 

Programa de Acessibilidade Singular Plural tem o objetivo de tornar acessível à coleção e as exposições temporárias do Museu Afro Brasil, possibilitando uma boa visita das pessoas com deficiências físicas, intelectuais ou sensoriais, além de apresentar recursos de estímulos multissensoriais concebidos a partir das obras nos núcleos do acervo e demais programações.  São diversas as obras originais e reproduções liberadas ao toque. A interatividade e a compreensão do público são propostas a partir da manipulação de esculturas, máscaras e estatuetas africanas, instrumentos musicais, maquetes tridimensionais com legendas em dupla leitura (tinta e Braille), reproduções em relevo de obras de arte e jogos educativos. 

MAB - Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 10, s/n - Parque Ibirapuera, São Paulo - SP, 04094-050

Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE) Pinacoteca do Estado de São Paulo

 

Este programa busca promover o acesso de grupos de pessoas com deficiências sensoriais, físicas, intelectuais e transtornos mentais à Pinacoteca, por meio de uma série de abordagens e recursos multissensoriais. As visitas educativas são realizadas por educadores especializados, inclusive em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), por uma educadora surda. O PEPE também realiza cursos de formação para profissionais interessados em usar a arte e o patrimônio como recursos inclusivos e desenvolve publicações para o público deficiente visual e auditivo. Para garantir a autonomia de visitação ao público com deficiência visual foi desenvolvida a Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras e um videoguia para o público surdo.

PINACOTECA - Praça da Luz, 2 - Luz, São Paulo - SP, 01120-010

Programa Igual Diferente Museu de Arte Moderna - MAM

 

A partir do pensamento de que "a arte é fundamental para a cidadania", o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) investe em ações educativas para contribuir na formação de cidadãos críticos. Através de programas educativos e de cursos, o MAM Educativo acolhe o público mais diverso os convidando a refletir, fazer diferentes análises das obras em cartaz e redefinir e/ou absorver novos conceitos através do contato com a arte.


Com essas ações, o Educativo tem como objetivo:
-Estimular a reflexão crítica através da arte;
-Contribuir na formação de cidadãos críticos, que valorizem a arte e a cultura;

-Acolher os diversos públicos e os convidar para dialogar com as exposições, estimulando a criatividade e a reflexão.

 

Consiste de visitações dirigidas e cursos gratuitos de diversas modalidades artísticas que convidam o público a fazer e pensar a arte em um ambiente criativo e acessível a todos, independente de suas condições física, social ou psíquica. A criação do Programa Igual Diferente em 1998 foi um marco. Com seu amplo leque de ações de acessibilidade trouxe para o museu um publico com deficiência mental, física, sensorial ou cognitiva. O contato com este público fez o museu descobrir a riqueza da diversidade e com ela a determinação de acolhê-la cada vez mais.

MAM - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Parque Ibirapuera, Portão 3 ,  São Paulo - SP, 04094-000

Programa Projeto Manhãs de História Instituto Tomie Ohtake

 

Manhãs de História é um projeto do Instituto Tomie Ohtake, que tem como objetivo proporcionar experiências com a arte e a cultura para pessoas com e sem deficiência por meio de contos de histórias, cursos, formação de funcionários, derivas poéticas pela cidade, audioguias, atividades para bebês e ciclo de debates entre profissionais da cultura sobre acessibilidade.  As ações são gratuitas e abertas para todo público interessado com ênfase nos atendimentos às pessoas com deficiências físicas, intelectuais ou sensoriais e também para públicos em condição de vulnerabilidade social, com pouco ou nenhum acesso a equipamentos de cultura. O projeto conta com recursos de audiodescrição e outras formas de estímulo à participação do público sobre o universo artístico. 

INTITUTO TOMIE OHTAKE - Av. Brg. Faria Lima, 201 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05426-100

Museu Lasar Segall IBRAM-MINC

 

As propostas envolvem conversas nas exposições em cartaz, em espaços do Museu e em práticas de ateliê. São ações que se preocupam com a análise crítica, histórica e formal dos trabalhos artísticos, a produção individual em ateliê e a promoção de debates em grupo.

 

O corredor tátil de esculturas materializa as muitas pesquisas realizadas pelo setor de Ação Educativa sobre linguagem e acessibilidade. Nele, o visitante encontrará nove esculturas e um relevo. As obras encontram-se ali expostas para que visitantes com ou sem deficiência visual possam apreciá-las por meio do tato, recebendo informações com textos, legendas em braile e para baixa visão e uma maquete do espaço, assim como um áudio-guia e material impresso de apoio.

LAZAR SEGALL - Rua Berta, 111 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04120-040
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